Bacharelado

Classificação topológica de curvas em superfícies orientáveis

Palestrante: Ingrid Sofia Meza Sarmiento
Universidade Federal de São Carlos 
Data: 03/09 
Horário: das 15:00 às 15:15
Local: Auditório DM

Resumo: A classificação de curvas em superfícies (orientáveis ou não orientáveis) aparece em alguns contextos. Por exemplo, a classificação das imersões de S1 em superfícies (orientáveis ou não orientáveis) está relacionada com as palavras de Gauss [4]; em [1] a classificação das curvas em superfícies é chamada de geotopia; em [2], p. 39, a classificação de curvas em superfícies orientáveis é apresentada (embora n˜ao seja feita uma demonstração explícita desse resultado) com o objetivo de apresentar a técnica chamada de princípio de mudança de coordenadas, utilizada na teoria de grupo de classes de aplicações; e na classificação topológica de folheações em superfícies [3]. O objetivo deste trabalho é apresentar a classificação das curvas em superfícies orientáveis por um homeomorfismo ambiente. Vale observar que a resposta ao problema da ah-equivalência depende da resposta de um problema de extensão. A classificação aqui apresentada é uma generalização daquela descrita por Rolfsen em [5] para o caso dos nós em S2 e no toro e, coincide com o conceito de equivalência de nós usado na classificação de nós em S3 . Mas essa classificação difere da classificação das curvas por homotopia ou homologia.

 

Referências
[1] J.S. Carter, Classifying immersed curves, Proc. Amer. Math. Soc., 111 (1991), 281–287.
[2] B. Farb and D. Margalit, A primer on mapping class groups, Princeton Mathematical Series, 2012.
[3] J. Martinez-Alfaro, I. S. Meza-Sarmiento and R. D. S. Oliveira, Singular levels and topological invariants of Morse Bott integrable systems on surfaces, J. Differential Equations 260 (2016), 688–707.
[4] M. McIntyre, Bounding immersed curves, Topology Appl., 78 (1997), 251–267.
[5] D. Rolfsen, Knots and Links, Math. Lecture Ser. No 7. Publish or Perish, Inc., Berkeley, Calif., 1976

Atratores para equações de evolução: prevendo o comportamento das soluções de uma equação diferencial

Palestrante: Maykel Belluzi
Universidade Federal de São Carlos 
Data: 03/09 
Horário: das 15:00 às 15:15
Local: Auditório DM

Resumo: Atratores para equações diferenciais de evolução são objetos que simplificam e auxiliam o estudo do comportamento das soluções da equação após transcorrido um determinado tempo. Introduziremos e exemplificaremos os atratores para sistemas bidimensionais de EDO's, com o intuito de ilustrar a forma como atuam para casos simples. Uma vez estabelecido tal conceito, comentaremos como uma EDP pode ser transformada em uma EDO em um espaço de dimensão infinita e então destacaremos a importância dos atratores para estes casos.

Funções multívocas

Palestrante: Gabriel Silva Lucídio
Universidade Federal de São Carlos 
Data: 02/09 
Horário: das 10:45 às 11:00
Local: Auditório DM

Resumo: Através de exemplos será introduzida a noção de Função Multívoca. Para entendermos melhor a generalização que esse conceito promove, vamos discutir um pouco a questão de continuidade nesse novo contexto. Por fim, apresentamos uma aplicação das Funções Multívocas para o estudo qualitativo de Equações Diferenciais Ordinárias que não possuem unicidade de solução.

Por que Laurent Schwartz ganhou uma Medalha Fields?

Palestrante: Renata de Oliveira Figueira
Universidade Federal de São Carlos 
Data: 02/09 
Horário: das 11:00 às 11:15
Local: Auditório DM

Resumo: Vale derivar infinitas vezes uma função que não é nem contínua? Vale integrar uma série termo a termo sem nenhuma preocupação? Em 1945, Laurent Schwartz criava uma teoria que viria revolucionar o estudo das equações diferenciais parciais. A generalização do conceito de função permitiu com que os matemáticos, físicos e engenheiros trabalhassem em um universo ideal onde "tudo valia". Nesta palestra falaremos sobre este grande matemático e alguns ganhos da teoria das distribuições.

Introdução aos grupos de tranças: o problema da palavra

Palestrante: Raquel Magalhães de Almeida Cruz
Universidade Federal de São Carlos 
Data: 01/10
Horário: das 17:00 às 17:15
Local: Auditório DM

Resumo: Em 1925, o matemático austríaco Emil Artin deu início ao que hoje chamamos de Teoria de Tranças. Neste trabalho, apresentaremos a definição geométrica de uma trança e veremos que a operação de concatenação torna o conjunto das tranças, munido de uma relação de equivalência, um grupo. Duas tranças são ditas equivalentes quando podemos transformar uma na outra por meio de uma quantidade finita de "deformações". Nosso objetivo é interpretar o Problema da Palavra para o Grupo de Tranças, que consiste em decidir quando duas tranças dadas podem ser consideradas iguais.

 

Subcategorias

As Atividades Curriculares de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (ACIEPEs) são atividades curriculares complementares inseridas nos currículos de graduação, com duração semestral de 60 horas, valendo 4 créditos acadêmicos.

Os estudantes dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Matemática podem se matricular em qualquer uma constante no catálogo semestral de ACIEPEs, disponível no site da Pró-Reitoria de Extensão - ProEx.

 
Será um seminário de alcance interinstitucional dirigido especialmente por e para nossas e nossos estudantes de final de graduação ou início da pós-graduação,  com interesse em temas de topologia algébrica ou assuntos correlatos (sem definição precisa), permitindo a troca de informações e a criação de uma comunidade.
 
Acontecerá quinzenalmente, ao cair da tarde das segundas-feiras,  às 18 horas, a partir da próxima segunda-feira, 30 de agosto de 2021. 
 
Caso queira fazer parte da lista de divulgação, por favor escreva para: daniel.vendruscolo@ufscar.br
© 2018 Graduação em Matemática - UFSCar - Rod. Washington Luís, Km 235 - São Carlos, SP - Brasil - 13565-905